EUA, 2019. 2h9min. Classifica\u00e7\u00e3o Indicativa: 14 anos. Dire\u00e7\u00e3o:<\/strong> M. Night Shyamalan. Roteiro:<\/strong> M. Night Shyamalan. Elenco:<\/strong> James McAvoy (Patricia\/Dennis\/Hedwig\/The Beast\/Barry\/Heinrich\/Jade\/Ian\/Mary Reynolds\/Norma\/Jalin\/Kat\/B.T.\/Kevin Wendell Crumb\/Mr. Pritchard\/Felida\/Luke\/Goddard\/Samuel\/Polly), Bruce Willis (David Dunn), Samuel L. Jackson (Elijah Price), Anya Taylor-Joy (Casey Cooke), Sarah Paulson (Dra. Ellie Staple), Spencer Treat Clark (Joseph Dunn), Charlayne Woodard (Mrs. Price), Luke Kirby (Pierce), Adam David Thompson (Daryl), M. Night Shyamalan (Jai, Security Guard).<\/p>\n <\/a><\/p>\n Conclus\u00e3o da famigerada e irregular trilogia dirigida por M. Night Shyamalan: os filmes s\u00e3o formados por Corpo Fechado<\/strong> (Unbreakable, 2000), Fragmentado<\/strong> (Split, 2016), e este Vidro<\/strong> (Glass, 2019).<\/p>\n <\/a><\/p>\n Todos s\u00e3o ligados pelos personagens interpretados por Bruce Willis (David Dunn), Samuel L. Jackson (Elijah Price, tamb\u00e9m conhecido pelo pseud\u00f4nimo Sr. Vidro), e pelo excelente James McAvoy, que comp\u00f5e 20 personalidades, e d\u00e1, novamente, um show de interpreta\u00e7\u00e3o.<\/p>\n <\/a><\/p>\n O filme conta a hist\u00f3ria da perspectiva da atriz Sarah Paulson (Dra. Ellie Staple), e sua an\u00e1lise das personalidades dos 3 atores centrais que se acham personagens de hist\u00f3ria em quadrinhos: verdadeiros super-her\u00f3is (Bruce Willis \u00e9 extremamente forte, mas tem medo de ser afogado; Samuel L. Jackson \u00e9 superinteligente, mas tem os ossos de vidro; e James McAvoy, dentro de suas m\u00faltiplas personalidades, encarna inclusive uma besta (!), metade humana, metade animal, mas tem a fraqueza de poder ser morto como um ser humano).<\/p>\n <\/a><\/p>\n A Dra. Ellie Staple tenta convenc\u00ea-los que n\u00e3o s\u00e3o super-her\u00f3is de quadrinhos, e que seus \u201cpoderes\u201d s\u00e3o perturba\u00e7\u00f5es de suas respectivas mentes.<\/p>\n Assim, ela os interna em um memorial (um sanat\u00f3rio, uma cl\u00ednica psiqui\u00e1trica), para tentar tirar deles essa ideia obsessiva que n\u00e3o s\u00e3o pessoas comuns.<\/p>\n <\/a><\/p>\n E o resultado, assim como Fragmentado<\/strong> (Split, 2016), \u00e9 nada mais do que decepcionante e confuso (o filme apresenta \u201cfuros\u201d de roteiro: como Samuel L. Jackson vive saindo dos quartos altamente vigiados por guardas e sistema de seguran\u00e7a?).<\/p>\n O filme at\u00e9 tem sua l\u00f3gica (baseada na filosofia das hist\u00f3rias em quadrinhos serem Livros de Hist\u00f3ria da evolu\u00e7\u00e3o humana, e que, realmente, existem pessoas superdotadas), e d\u00e1 margem a v\u00e1rios tipos de interpreta\u00e7\u00e3o (como o super-her\u00f3i que existe em cada um).<\/p>\n <\/a><\/p>\n Mas, nada disso \u00e9 relevante, pois o filme esbarra em um roteiro que mistura de forma confusa realidade e poderes sobrenaturais em um ambiente da sociedade atual, formado at\u00e9 por ca\u00e7adores (!) de super-her\u00f3is, uma organiza\u00e7\u00e3o secreta infiltrada entre as pessoas\u00a0normais para acabar com os \u201cdiferentes\u201d, as pessoas que realmente tem algum poder especial, sendo her\u00f3i ou vil\u00e3o, ajudando o pr\u00f3ximo ou n\u00e3o.<\/p>\n Nem as cenas mais essenciais funcionam: como a grande sequ\u00eancia do interrogat\u00f3rio; a cena da briga (sem excessos de viol\u00eancia) no estacionamento; ou a esperada reviravolta final (apesar de alguns \u00e2ngulos de c\u00e2mera bem inusitados, e das \u00f3timas interpreta\u00e7\u00f5es).<\/p>\n <\/a><\/p>\n Longo, intermin\u00e1vel e inveross\u00edmil.<\/p>\n Mesmo assim, foi bem de bilheteria: custou apenas $20.000.000,00 milh\u00f5es de d\u00f3lares e rendeu, mundialmente, $234,789,915.<\/p>\n