Críticas │ Let My Puppets Come (1976)

Let My Puppets Come (1976)

EUA, 1976. 1h15min. Classificação Indicativa: 18 anos. Direção: Gerard Damiano. Roteiro: Gerard Damiano. Elenco: Luis De Jesus (Mr. Big (como Little Louis)), David W. Beames (voz), Bradford Craig (Pinnochio (voz) (singing voice)), Gerard Damiano (Man Buying Hot Dog/Best Picture Announcer), Jonathan Freeman (The Chauffeur (como Jonathan E. Freeman)), Al Goldstein (Man in Lusterine Commercial), Micheal Greaves (voz), Uta Hofmann (voz), Viju Krem (Jessica Cooze), Karen Magid (voz), Adam McAdams (Drunk in bar/Puppet voice (voice)), Susan McAneny ((voice) (singing voice)), Penny Nicholls (Dancer at The Wreck Bar), Sean O’Malley (voz), Lynette Sheldon (Doctor’s Patient in Climax Ad).

Quatro anos após ter revolucionado o cinema erótico com Garganta Profunda, Gerard Damiano resolveu fazer este filme com marionetes, bem ao estilo Muppets, só que para adultos. É um filme simpático e divertido, uma autocrítica e sátira do esquema da feitura do cinema pornô.

Os bonecos possuem nomes sugestivamente sexuais: Robert Redfoot, Clarck Gobble, Aristole Molasses, Anthony Quimm, John Plain, Clitoris Leachman, Roberto Vaselini, Antonio Vasectomi, Charles Voyer (Pornochio), Peter E. Rection, The Fabulous Kuntz, Connie Lingus.

Uma empresa deve muito dinheiro ao Mr. Big e precisa pagar a dívida em 24 horas. Um office boy tem a brilhante ideia de conseguir dinheiro em pouco tempo: fazer um filme pornô (os letreiros de identificação são muito criativos).

Aparecem, então, as ideias: uma boneca solitária que transa com o cachorro (também boneco); um doente à beira da morte que tem seu desejo sexual realizado pela enfermeira (o boneco ejacula e morre com uma ereção peniana).

A preparação do filme é muito engraçada: a velhinha telefonista (o boneco mais simpático) que transa com os produtores para ser estrela do filme; o músico sadomasoquista que transa em frente a um desenho de Mae West e W.C. Fields; o travesti que imita Jeannete MacDonald e torna-se protagonista do filme; o Pornochio que transa com o nariz; a propaganda genial do desodorante vaginal Sweet Fish; a propaganda do relógio Climax, que é retirado da vagina da paciente; a propaganda do Lusterine, utilizado para gargarejo, antes do sexo oral; o vilão anão; os marionetes presos na cela, depois de presos pela polícia. A inserção da música e da ruidagem nas horas certas também são muito divertidas.

Como é de costume nos Muppets ter participações especiais de celebridades, aqui o diretor Damiano aparece logo no começo do filme pedindo um cachorro-quente e, depois, apresentando o melhor prêmio do ano no Oscar.

Não tem penetração ou relações sexuais humanas. Por isso, é recomendado para um público especial que gosta de coisas diferentes.

Para quem gosta de bons clássicos, recomendo:

Maraschino Cherry (1978), de Radley Metzger (como Henry Paris), com Gloria Leonard, Lesllie Bovee, Annette Haven, Constance Money, C.J. Laing, Jenny Baxter, Wade Nichols, Susan McBain, Alan Marlow, Eric Edwards.

Invasion of the Love Drones (1977), de Jerome Hamlin (como The Sensory Man), com Eric Edwards, Joann Sterling, Arlana Blue, Lorraine Alraune, Viveca Ash, Michelle Magazine.

Café Flesh (1982), de Stephen Sayadian (como Rinse Dream), Mark S. Esposito, com Andy Nichols, Paul McGibboney, Michelle Bauer, Marie Sharp, Tantala Ray, Joey Lennon, Neil Podorecki, Dennis Edwards, Kevin James.

Divirta-se!

Fontes: IMDb, iafd.com, Vídeo News Filmes Eróticos.

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