Críticas │ A Morte Te Dá Parabéns 2 (2019)

A Morte Te Dá Parabéns 2 (2019) Happy Death Day 2U

EUA, 2019. 1h40min. Classificação Indicativa: 13 anos. Direção: Christopher Landon. Roteiro: Christopher Landon; (baseado nos personagens criados por) Scott Lobdell. Elenco: Jessica Rothe (Tree Gelbman), Israel Broussard (Carter Davis), Phi Vu (Ryan Phan), Suraj Sharma (Samar Ghosh), Sarah Yarkin (Andrea ‘Dre’ Morgan), Rachel Matthews (Danielle Bouseman), Ruby Modine (Lori Spengler), Steve Zissis (Dean Roger Bronson), Charles Aitken (Gregory Butler), Laura Clifton (Stephanie Butler), Missy Yager (Julie Gelbman), Jason Bayle (David Gelbman), Caleb Spillyards (Tim Bauer), Jimmy Gonzales (Police Officer), Peter Jaymes Jr. (Police Officer).

A Morte Te Dá Parabéns 2 (2019) é uma divertida continuação do também divertidíssimo A Morte te dá Parabéns (Happy Death Day, 2017), que havia custado apenas $4.8 milhões de dólares a Blumhouse e rendeu, no mundo todo, $125,479,266.

No filme de terror de 2017, a universitária Tree Gelbman (Jessica Rothe) morria várias vezes e acordava viva sempre na manhã do mesmo dia, até descobrir quem era o “assassino da máscara de bebê”, que a perseguia (característica dos slasher movies da década de 80).

A obra fazia referência explícita ao clássico Feitiço do Tempo (Groundhog Day, 1993), de Harold Ramis, estrelando Bill Murray, Andie MacDowell, Chris Elliott.

Já esta sequência dialoga diretamente com o cult oitentista: De Volta para o Futuro Parte II (Back to the Future Part II, 1989), de Robert Zemeckis, com Michael J. Fox, Christopher Lloyd, Lea Thompson.

O estudante de física atômica Phi Vu (Ryan Phan) e sua turma inventam uma espécie de “Máquina do Tempo”, que faz com que os saltos temporais se repitam todos os dias.

Assim, novamente, Tree vai morrer e acordar viva no mesmo dia. Só que ao invés de ser nos dias atuais, ela enfrenta suas desventuras em uma realidade paralela.

E, ao invés da heroína ser constantemente morta pelo “assassino com cara de bebê”, ela acaba tentando se matar várias vezes (sem excessos de sangue).

Para voltar à sua realidade, ela tem que descobrir qual é o algoritmo matemático correto para sair da realidade paralela.

O problema é que neste mundo sua mãe está viva, mas o namorado será morto (ele também tem outra namorada, a melhor amiga de Tree, a esnobe Danielle Bouseman (Rachel Matthews)).

Isso faz com que ela tenha que optar pela mãe ou pelo namorado.

Várias cenas são bem divertidas, especialmente as das tentativas de suicídio (o secador de cabelo na banheira; o salto de avião usando apenas lingerie; a queda em câmera lenta mostrando o dedo para o espectador até se esborrachar no chão); a cena emocionante entre mãe e filha; a descoberta do novo assassino do mundo paralelo no final.

Tecnicamente também é muito bem realizado (a produção custou $9 milhões), especialmente a edição ágil que sempre deixa as sequências emocionantes e criativas. O roteiro também é bastante inteligente e bem humorado, criando várias situações que surpreende a expectativa do espectador e gera a sensação do elemento surpresa.

Mas, é mesmo a atriz Jessica Rothe (Tree Gelbman) que se destaca (sua personagem vai melhorando e evoluindo ao enfrentar os problemas). Além de ser bonita e empoderada, ela capricha nas caras e bocas, transformando-se em uma nova Scream Queen (rainha do grito) dos tempos atuais.

Se você gostou do primeiro filme, vai também se divertir com esta continuação.

Recomendo assistir ao primeiro filme desta cinessérie, A Morte te dá Parabéns (Happy Death Day, 2017), pois são os melhores exemplos de bons filmes de terror contemporâneos.

Divirta-se!

Fontes: IMDb, Blumhouse Productions, Digital Riot Media, United International Pictures (UIP), Universal Pictures, Universal Pictures Brasil.