Críticas │ Scarface (1983)

Scarface (1983) – Scarface

EUA, 1983. 2h50min. Classificação Indicativa: 18 anos. Direção: Brian De Palma. Roteiro: Oliver Stone; (roteiro de 1932 por) Howard Hawks, Ben Hecht; (baseado na obra de) Armitage Trail. Elenco: Al Pacino (Tony Montana), Steven Bauer (Manny Ribera), Michelle Pfeiffer (Elvira), Mary Elizabeth Mastrantonio (Gina), Robert Loggia (Frank Lopez), Miriam Colon (Mama Montana), F. Murray Abraham (Omar), Paul Shenar (Alejandro Sosa), Harris Yulin (Bernstein), Ángel Salazar (Chi Chi), Arnaldo Santana (Ernie), Pepe Serna (Angel), Michael P. Moran (Nick The Pig), Al Israel (Hector The Toad), Dennis Holahan (Banker), Mark Margolis (Shadow).

Tem gente que considera inesquecível a atuação de Al Pacino, com todos os seus excessos, fazendo o papel de Scarface, refilmagem homônima de 1932, Scarface – A Vergonha de uma Nação (Scarface, 1932), direção de Brian De Palma, com roteiro de Oliver Stone.

Ele faz o líder de uma quadrilha de traficantes em Miami que comete o erro de também se viciar em droga.

Michelle Pfeiffer, no papel que a revelou no cinema, está magra e deslumbrante. E, o filme tinha algumas das sequências de ação e violência mais fortes já realizadas pelo cinema.

Poucos se lembram que o filme é a refilmagem de outro Scarface, o clássico de Howard Hawks e que, com justiça, é considerado um dos filmes mais famosos e polêmicos do gênero.

E, também um dos primeiros a ter problemas graves com a censura, que, por sinal, lhe impôs um subtítulo moralista: A Vergonha de uma Nação.

Este Scarface de 1932, é uma produção do excêntrico milionário Howard Hughes, também famoso como pioneiro da aviação (e que foi biografado em O Aviador (The Aviator, 2004), de Martin Scorsese).

Aqui, o roteiro de Oliver Stone atualiza o personagem. Agora, ele se chama Tony Montana, que foi expulso de Cuba por Fidel Castro em 1980, veio para Miami, e em pouco tempo tornou-se o rei do tráfico de cocaína (tem também tendências incestuosas pela irmã).

Também é lembrado pelos ótimos vilões: Paul Shenar (Alejandro Sosa), Harris Yulin (Bernstein) e o melhor deles: Robert Loggia (Frank Lopez). O filme teve oito cortes quando exibido em nossos cinemas (mas, a cópia do VHS e DVD são integrais).

Há excesso de violência (algumas cenas bem fortes: a rebelião no começo do filme; a gangue que trafica cocaína e usa uma motosserra; a morte de Omar (F. Murray Abraham) enforcado no helicóptero; o tiroteio na discoteca; a morte de Frank Lopez (Robert Loggia) por Manny Ribera (Steven Bauer) a mando de Tony Montana (Al Pacino); a própria morte de Manny; o massacre final; o trágico desfecho do personagem central), e de palavrões.

Um dos melhores filmes do diretor Brian De Palma e uma das melhores interpretações (assustadora) da carreira de Al Pacino.

Divirta-se!

Fontes: IMDb, Universal Pictures, Universal Pictures do Brasil, CIC Vídeo, Columbia TriStar Home Video, Vídeo News Filmes vol. X, Guia de DVD 2006.

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