Críticas │ Robocop: O Policial do Futuro (1987)

Robocop: O Policial do Futuro (1987)Robocop

EUA, 1987. 1h42min. Classificação Indicativa: 14 anos. Direção: Paul Verhoeven. Roteiro: Edward Neumeier, Michael Miner. Elenco: Peter Weller (Alex Murphy/RoboCop), Nancy Allen (Anne Lewis), Dan O’Herlihy (The Old Man (como Daniel O’Herlihy)), Ronny Cox (Dick Jones), Kurtwood Smith (Clarence Boddicker), Miguel Ferrer (Bob Morton), Robert DoQui (Sgt. Reed), Ray Wise (Leon Nash), Felton Perry (Johnson), Paul McCrane (Emil Antonowsky), Jesse D. Goins (Joe Cox (como Jesse Goins)), Del Zamora (Kaplan), Calvin Jung (Steve Minh), Rick Lieberman (Walker), Lee de Broux (Sal (como Lee DeBroux)), Mark Carlton (Miller), Edward Edwards (Manson).

Excelente mistura de ficção com história em quadrinhos e policial, numa reunião muito bem sucedida (custou US$ 13.000.000 e rendeu, só nos EUA e CAN, US$ 53.424.681).

Tornou-se um megassucesso (apesar de ser muito violento para crianças), o filme incorpora ideias de quase todos os clássicos modernos (de O Exterminador do Futuro (The Terminator, 1984) a Blade Runner: O Caçador de Androides (Blade Runner, 1982), Mad Max (Mad Max, 1979), Despertar dos Mortos (Dawn of the Dead, 1978) e até Rambo – Programado Para Matar (First Blood, 1982)), mas com ótima técnica e bom ritmo.

Mostra um policial (Peter Weller) que é transferido, num futuro próximo, para uma delegacia de Detroit, uma cidade dominada pela corrupção.

Num clima futurista, a polícia, controlada por um grupo multinacional, luta contra uma quadrilha de gângsters.

Nesse mundo, onde fica difícil saber o que está ou não dentro da lei, Alex Murphy é quase morto num tiroteio.

Como na época foi desenvolvido um cyborg protótipo, meio homem, meio máquina, projetado para ser um policial indestrutível, ele é assim transformado no Robocop.

Só que sobrou algo de humano nele, a lembrança de seus assassinos, e resolve, com a ajuda da ex-parceira Anne Lewis (Nancy Allen), descobri-los.

Com humor (como nos noticiários), muita ação (às vezes até exagerada na violência), um vilão sádico (um ótimo Kurtwood Smith (Clarence Boddicker)), alguns monstros mecânicos e uma convincente caracterização de Robocop, o filme é de primeira no gênero.

Gerou também uma ótima continuação direta: Robocop 2 (Robocop 2, 1990).

Teve também uma desnecessária refilmagem (reboot) reiniciando a franquia, dirigido pelo brasileiro José Padilha: Robocop (Robocop, 2014).

Divirta-se!

Fontes: IMDb, Orion Pictures, Abril Vídeo, 20th Century Fox Home Entertainment, Flashstar Home Vídeo, Globo Vídeo, Vídeo News Filmes vol. XI.

Veja também Paul Verhoeven:

Críticas │ O Vingador do Futuro (1990): Clique aqui!