Críticas │ Um Lobisomem Americano em Londres (1981)

Um Lobisomem Americano em Londres (1981)An American Werewolf in London

GBR/EUA, 1981. 1h37min. Classificação Indicativa: 16 anos. Direção: John Landis. Roteiro: John Landis. Elenco: David Naughton (David Kessler), Griffin Dunne (Jack Goodman), Jenny Agutter (Nurse Alex Price), Joe Belcher (Truck Driver), David Schofield (Dart Player), Brian Glover (Chess Player), Lila Kaye (Barmaid), Rik Mayall (2nd Chess Player), Sean Baker (2nd Dart Player), Paddy Ryan (First Werewolf), Anne-Marie Davies (Nurse Susan Gallagher), John Woodvine (Dr. J. S. Hirsch), Frank Oz (Mr. Collins/Miss Piggy), Don McKillop (Inspector Villiers), Paul Kember (Sergeant McManus), Colin Fernandes (Benjamin), Albert Moses (Hospital Porter), Jim Henson (Kermit the Frog (archive footage)).

Obra-prima do terror e clássico no gênero. Dos filmes de lobisomem dos anos 1980: Grito de Horror (The Howling, 1981), Um Lobisomem Americano em Londres (An American Werewolf in London, 1981), A Companhia dos Lobos (The Company of Wolves, 1984), A Hora do Lobisomem/Bala de Prata (Silver Bullet, 1985), [sem esquecer a ótima (des)transformação de A Hora do Espanto (Fright Night, 1985)], Um Lobisomem Americano em Londres é, sem dúvida, a obra mais famosa e mais importante.

John Landis (Os Irmãos Cara de Pau (The Blues Brothers, 1980)) é o diretor responsável por este excelente filme que mistura sangue, terror e ótimas doses de humor, acompanhado da mais impressionante e imbatível cena de transformação feita até hoje, realizada pelo lendário maquiador Rick Baker (ganhou o Oscar de Melhor Maquiagem em sua primeira premiação; e estima-se que o filme tenha tido um orçamento de US$ 10.000.000 e rendeu, só nos EUA e CAN, US$ 30.565.292).

Conta a história de David Kessler (David Naughton) e Jack Goodman (Griffin Dunne) que são dois viajantes americanos percorrendo o norte da Inglaterra, até pararem em um pequeno vilarejo. Com frio e fome, resolvem se aquecer e comer alguma coisa dentro de um pub na beira da estrada, chamado de O Cordeiro Massacrado.

Lá dentro eles encontram os tipos mais esquisitos possíveis, além de um pequeno altar na parede com velas e um pentagrama desenhado (símbolo do lobo). Ao perguntarem sobre o pentagrama, o clima fica pesado e eles começam a ser hostilizados, até resolverem sair do local sinistro e seguir viagem.

Mas, é noite de lua cheia, e eles são prontamente avisados para seguirem na estrada e evitarem o pântano, onde são atacados. Jack morre e David sofre várias escoriações e é levado para um hospital. Jack começa a aparecer para David como um morto-vivo (a cada aparição Jack está em um tipo de estágio de putrefação até sobrar só o esqueleto) e diz para o amigo que ele tem que morrer para a maldição do lobisomem ser quebrada.

As sequências são extraordinárias: o suspense no primeiro ataque; a família judia que é fuzilada pelos lobisomens nazistas; a transformação de David em um lobisomem quadrúpede; o ataque aos cidadãos da Inglaterra (especialmente no metrô); David acordando no zoológico (muito humor); o diálogo dos mortos-vivos no cinema pornográfico; o ataque generalizado nas ruas e trânsito noturno de Londres, no final…

O filme também nos remete várias vezes ao clássico filme do ciclo de monstros da Universal, O Lobisomem (The Wolf Man, 1941). Imperdível!

Divirta-se!

Fontes: IMDb, Polygram Pictures, Lyncanthrope Films, American Werewolf, Universal Pictures, Columbia Pictures do Brasil.