Críticas │ Elvis (2022)

Elvis (2022)Elvis

EUA/AUS, 2022. 2h39 min. Classificação Indicativa: 13 anos. Direção: Baz Luhrmann. Roteiro: Baz Luhrmann, Sam Bromell, Craig Pearce, Jeremy Doner; (história por) Baz Luhrmann, Jeremy Doner. Elenco: Austin Butler (Elvis), Tom Hanks (Colonel Tom Parker), Olivia DeJonge (Priscilla), Helen Thomson (Gladys), Richard Roxburgh (Vernon), Kelvin Harrison Jr. (B.B. King), David Wenham (Hank Snow), Kodi Smit-McPhee (Jimmie Rodgers Snow), Luke Bracey (Jerry Schilling), Dacre Montgomery (Steve Binder), Leon Ford (Tom Diskin), Gary Clark Jr. (Arthur ‘Big Boy’ Crudup), Yola (Sister Rosetta Tharpe), Natasha Bassett (Dixie Locke), Xavier Samuel (Scotty Moore), Adam Dunn (Bill Black), Alton Mason (Little Richard).

Elvis (2022) conta a história do famoso astro do rock n’ roll Elvis Aaron Presley (Austin Butler), visto pelos olhos de seu controverso empresário, o coronel Tom Parker (Tom Hanks). O filme explora os altos e baixos de Elvis Presley e os muitos desafios e controvérsias que ele recebeu ao longo de sua carreira.

Nascido em Tupelo em 1935, no Mississippi, Estados Unidos, mudou-se com sua família para Memphis, Tennessee, quando tinha 13 anos. Sua carreira musical começou em 1954, gravando na Sun Records com o produtor Sam Phillips, que queria levar o som da música afro-americana (uma fusão de música country e rhythm and blues) para um público mais amplo e a gravadora RCA Victor adquiriu seu contrato em um acordo arranjado pelo Coronel Tom Parker, que viria a empresariá-lo por mais de duas décadas.

O diretor Baz Luhrmann (Moulin Rouge: Amor em Vermelho, 2001) acerta em uma bela cinebiografia (estimativa de US$ 85.000.000), extremamente bem interpretada (Austin Butler convence como Elvis e seus trejeitos de palco, e o veterano Tom Hanks (Forrest Gump: O Contador de Histórias, 1994) como o Coronel Parker).

Acerta também na linguagem com belos movimentos de câmera e telas divididas, mostrando a dimensão política e moral do biografado e sua ascensão à fama, o contato com a música negra na infância, a relação com a mãe, a morte do irmão gêmeo, o alistamento militar, os filmes para o cinema, o nascimento da filha (Lisa Marie), a separação da esposa (Priscilla), os problemas financeiros do pai, as brigas com o empresário, os shows milionários, a ingestão de pílulas prescritas, a decadência e, por fim, sua morte vítima de um infarto em 1977, com apenas 42 anos.

Ficou o homem, a lenda, o rei do Rock n’ Roll.

Recomendo também as ótimas cinebiografias musicais:

Ray (Ray, 2004), de Taylor Hackford, com Jamie Foxx, Regina King, Kerry Washington.

The Doors (The Doors, 1991), de Oliver Stone, com Val Kilmer, Meg Ryan, Kyle MacLachlan.

Johnny & June (Walk the Line, 2005), de James Mangold, com Joaquin Phoenix, Reese Witherspoon, Ginnifer Goodwin.

Bohemian Rhapsody (Bohemian Rhapsody, 2018), de Bryan Singer, com Rami Malek, Lucy Boynton, Gwilym Lee.

Rocketman (Rocketman, 2019), de Dexter Fletcher, com Taron Egerton, Jamie Bell, Richard Madden, Bryce Dallas Howard.

Recomendo também as cinebiografias brasileiras:

2 Filhos de Francisco: A História de Zezé di Camargo & Luciano (2005), de Breno Silveira, com Ângelo Antônio, Dira Paes, Márcio Kieling.

Tim Maia (2014), de Mauro Lima, com Babu Santana, Robson Nunes, Alinne Moraes.

Gonzaga: De Pai pra Filho (2012), de Breno Silveira, com Adélio Lima, Chambinho do Acordeon, Land Vieira.

Somos Tão Jovens (2013), de Antonio Carlos da Fontoura, com Thiago Mendonça, Laila Zaid, Bruno Torres.

Elis (2016), de Hugo Prata, com Andréia Horta, Gustavo Machado, Caco Ciocler.

Cazuza: O Tempo Não Pára (2004), de Walter Carvalho, Sandra Werneck, com Daniel de Oliveira, Marieta Severo, Reginaldo Faria.

Divirta-se!

 Fontes: IMDb, Warner Bros., Warner Bros. Pictures, Bazmark Films, Roadshow Entertainment, The Jackal Group, Whalerock Industries.