Críticas │ Veja por Mim (2022)

Veja por Mim (2022)See for Me

CAN, 2022. 1h32 min. Classificação Indicativa: 14 anos. Direção: Randall Okita. Roteiro: Adam Yorke, Tommy Gushue. Elenco: Skyler Davenport (Sophie), Natalie Brown (Sophie’s Mom), Matthew Gouveia (Cab Driver), Laura Vandervoort (Debra), Keaton Kaplan (Cam), Jessica Parker Kennedy (Kelly), George Tchortov (Otis), Pascal Langdale (Ernie), Joe Pingue (Dave), Emily Piggford (Deputy Brooks), Kim Coates (Rico), Stuart Clow (voz do Announcer).

Sophie (Skyler Davenport), uma jovem cega, é contratada para tomar conta de uma mansão enquanto a dona está fora (ela, Debra (Laura Vandervoort) está se divorciando), mas este trabalho tranquilo (ela tem que apenas cuidar de um gato) transforma-se num pesadelo quando três ladrões invadem a casa à procura de um cofre cheio de dinheiro.

A sua única forma de defesa é o aplicativo Veja por Mim que se conecta a uma voluntária que a ajuda a sobreviver ao ver por si. Com a ajuda de Kelly (Jessica Parker Kennedy), uma veterana do exército, que passa o dia a jogar jogos de guerra, Sophie tenta sobreviver na escuridão.

Assim, Sophie vai precisar de toda a ajuda possível. Mas, no final o que parecia ser uma adolescente cega indefesa (ela é uma talentosa esquiadora olímpica que acaba ficando cega devido a uma doença degenerativa), poderá revelar-se muito mais do que isso até a revelação final (nada muito surpreendente), que dá sentido a história.

Seguindo os moldes de thrillers como Hush: A Morte Ouve (Hush, 2016) e O Quarto do Pânico (Panic Room, 2002), o longa do diretor Randall Okita traz uma história bastante conhecida do gênero: uma pessoa sozinha em uma casa, que será futuramente invadida por bandidos. Por conta de alguns detalhes, o filme traz uma narrativa com pequenas surpresas durante o percurso, um ótimo mérito para sua protagonista, que balanceia entre a honestidade e a total falha humana.

O aplicativo que dá nome ao filme, funciona como ferramenta para a personagem e a mansão funciona bem como palco (a pequena sensação labiríntica é passada pela direção: muitos pisos, contrastes e corredores escuros.).

Se você não esperar muito este suspense canadense é correto e satisfatório.

Se você gosta de suspense, sugiro três grandes obras do mestre Brian De Palma:

Dublê de Corpo (Body Double, 1984), com Craig Wasson, Melanie Griffith, Gregg Henry.

Um Tiro na Noite (Blow Out, 1981), com John Travolta, Nancy Allen, John Lithgow.

Vestida para Matar (Dressed to Kill, 1980), com Michael Caine, Angie Dickinson, Nancy Allen.

Divirta-se!

Fontes: IMDb, Wildling Pictures, Di Brina Film, IFC Midnight.