Críticas │ Lightyear (2022)

Lightyear (2022)Lightyear

EUA, 2022. 1h40min. Classificação Indicativa: Livre. Direção: Angus MacLane. Roteiro: (história por) Angus MacLane, Matthew Aldrich, Jason Headley; (baseado nos personagens criados por) John Lasseter, Jason Headley, Pete Docter, Andrew Stanton, Joe Ranft. Elenco: Chris Evans (voz de Buzz Lightyear), Keke Palmer (voz de Izzy Hawthorne), Peter Sohn (voz de SOX), Taika Waititi (voz de Mo Morrison), Dale Soules (voz de Darby Steel), James Brolin (voz de Zurg), Uzo Aduba (voz de Alisha Hawthorne), Mary McDonald-Lewis (voz de I.V.A.N.), Isiah Whitlock Jr. (voz de Commander Burnside), Angus MacLane (voz de ERIC/DERIC & Zyclops), Bill Hader (voz de Featheringhamstan), Efren Ramirez (voz de Airman Díaz), Keira Hairston (voz de Young Izzy).

A franquia Toy Story foi pioneira no ramo de Filmes de Animação. Por isso mesmo, é difícil concluir que este novo exemplar deste universo não faz parte dos grandes clássicos da Pixar. É questionável também a sua realização, já que o quarto filme da saga não deixou uma impressão das melhores.

Conta a história do filme que teria inspirado o boneco Buzz Lightyear, um dos preferidos do menino Andy, juntamente com o vaqueiro Woody e outros brinquedos, em 1995.

Mas, poucos irão reclamar deste spin off, animação derivativa, do universo Toy Story, pois o filme é movimentado e cheio de ação, em traços fotorrealistas.

O personagem, neste filme, está em uma missão de estudar um planeta habitável, assim como a Terra. Porém, chegando lá, ele e sua equipe descobrem que existem plantas-monstros perigosas e precisam sair dali o quanto antes.

Mas, por um erro do próprio Buzz, que o deixa desolado, eles não conseguem escapar. O personagem, então, começa uma etapa de testes de combustível para conseguir tirar todo mundo daquele planeta, mas na primeira tentativa algo dá errado. Buzz Lightyear usa a supervelocidade no voo e descobre que ficou em tempos diferentes no espaço. Para ele, foram minutos… No planeta, anos.

A cada teste, então, Buzz volta e seus colegas já estão envelhecendo, criando vidas naquele planeta e morrendo, enquanto ele continua jovem e frustrado.

A narrativa toda tem cenários bem clássicos de ópera espacial, contando com uma trama simples, personagens carismáticos (o gato-robô SOX funciona como alívio cômico e é o melhor desenvolvido), e elementos comuns do gênero, como viagem no tempo, paisagens fantásticas e tecnologia futurista.

A premissa traz uma boa história de ficção científica ao longa, que é vista não só nos elementos visuais, mas também nas questões da física abordadas no filme. Possui inspirações da ficção científica, passando por referências que vão desde o universo de George Lucas em Star Wars (1977), 2001 – Uma Odisseia no Espaço (1968), Gravidade (2013), e é apresentado temas importantes como egoísmo, obsessão e, principalmente, cooperação.

Em um certo momento, o astronauta se depara com uma versão mais mesquinha de si mesmo e precisa confrontá-la, sabendo que ele é uma ameaça e sem acreditar que ele se tornaria tal indivíduo no futuro. A amizade entre Buzz e a comandante Hawthorne também rouba a cena e traz momentos de emoção ao filme.

Lightyear é mais um filme da Pixar para todas as idades, que diverte, emociona e traz um pingo de nostalgia para quem cresceu na década de 1990, acompanhando Toy Story. Mas, que não figura como as obras-primas da Pixar.

Recomendo assistir a ótima quadrilogia original:

Toy Story (Toy Story,1995), de John Lasseter, com as vozes de Tom Hanks, Tim Allen, Don Rickles.

Toy Story 2 (Toy Story 2, 1999), de John Lasseter, Ash Brannon, Lee Unkrich, com as vozes de Tom Hanks, Tim Allen, Joan Cusack.

Toy Story 3 (Toy Story 3, 2010), de Lee Unkrich, com as vozes de Tom Hanks, Tim Allen, Joan Cusack.

Toy Story 4 (Toy Story 4, 2019), de Josh Cooley, com as vozes de Tom Hanks, Tim Allen, Annie Potts.

Divirta-se!

Fontes: IMDb, Pixar Animation Studios, Pixar, Walt Disney Pictures, Walt Disney Studios Motion Pictures.