Um Príncipe em Nova York 2 (2021) – Coming 2 America
EUA, 2021. 1h50min. Classificação Indicativa: 12 anos. Direção: Craig Brewer. Roteiro: Kenya Barris, Barry W. Blaustein e David Sheffield, e uma história de Blaustein, Sheffield e Justin Kanew. Elenco: Eddie Murphy (Rei Akeem Joffer, o rei recém-coroado de Zamunda. Murphy também interpreta Randy Watson, um cantor de soul da banda fictícia Sexual Chocolate, bem como Clarence, o barbeiro local, e Saul, o cliente judeu da barbearia), Arsenio Hall (Semmi, o melhor amigo e assessor de Akeem. Hall também interpreta o reverendo Brown, um pastor da igreja, assim como o barbeiro destro de Clarence, Morris), Jermaine Fowler (Lavelle), Leslie Jones (mãe de Lavelle), Tracy Morgan (Reem, tio de Lavelle), KiKi Layne (Princesa Meeka Joffer), Shari Headley (Lisa Joffer), Wesley Snipes (General Izzi), James Earl Jones (Rei Jaffe Joffer), John Amos (Cleo McDowell), participação especial de Morgan Freeman.
Um Príncipe em Nova York 2 (2021) é a segunda parte da série de filmes Coming to America e serve como uma sequência tardia do filme original de 1988, baseado nos personagens criados por Eddie Murphy.
Situado após os eventos do primeiro filme, o ex-príncipe Akeem Joffer (Eddie Murphy) se tornará rei de Zamunda quando descobrir que tem um filho ilegítimo que nunca conheceu na América: um nativo do Queens chamado Lavelle (Jermaine Fowler).
Comemorando o 30º aniversário de casamento real (é claro que todos os atores envelheceram), honrando o desejo de morte de seu pai real (James Earl Jones) de preparar este filho como o príncipe herdeiro, Akeem e Semmi (Arsenio Hall) partem para a América mais uma vez.
O roteiro trás todos os personagens queridos do primeiro filme (os barbeiros piadistas, o reverendo pastor sexista, o restaurante McDowell e seus integrantes, Eddie Murphy interpretando vários personagens, etc.) e a ideia de recuperar um herdeiro homem para se tornar regente de Zamunda não é tão bem recebida pelas três filhas de Akeem (aliás, o filme toca na questão do empoderamento feminino dando voz às mulheres, fazendo com autoconsciência que seus personagens e narrativa se desenvolvam).
Novamente, o filme conta com uma Direção de Arte estupenda (ótimos figurinos) e, basicamente, o elenco todo é formado por atores negros (o que mais se sobressai é a ótima performance de Wesley Snipes como um general inimigo).
Mas, o filme de Craig Brewer não é mais engraçado ficando muito parecido com o similar oitentista revisitando tanto a história quanto as piadas (faltam muitas piadas visuais que poderiam ser aplicadas especialmente nas tarefas que o futuro príncipe tem que cumprir). Fica aquela ponta de decepção… Espera-se as gargalhadas de uma obra que se propõe ser engraçada. Mas, elas não acontecem e não se torna uma imersão divertida (o filme, desnecessariamente, até repete a apresentação de algumas cenas do original para apresentar as situações às novas gerações).
Originalmente era para ser lançado nos cinemas pela Paramount Pictures, mas os direitos de distribuição do filme foram vendidos para a Amazon Studios para ser lançado digitalmente no Prime Video devido à pandemia de COVID-19.
É uma comédia leve (possui vários números musicais), mas não é, por isso, mais engraçada.
Recomendo primeiro assistir ao original Um Príncipe em Nova York, sucesso mais suportável de 1988.
Divirta-se!
Fontes: IMDb, Eddie Murphy Productions, Misher Films, New Republic Pictures.
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