Críticas │ Flesh Gordon Meets the Cosmic Cheerleaders (1990)

Flesh Gordon Meets the Cosmic Cheerleaders (1990)

CAN, 1990. 1h42min. Classificação Indicativa: 18 anos. Direção: Howard Ziehm (como Howard T. Ziehm). Roteiro: Howard Ziehm (como Howard T. Ziehm), Doug Frisby. Elenco: Vince Murdocco (Flesh Gordon), Robyn Kelly (Dale Ardor), Tony Travis (Dr. Flexi Jerkoff), William Dennis Hunt (Evil Presence), Morgan Fox (Robunda Hooters), Bruce Scott (Master Bator), Maureen Webb (Queen Frigid (como Dee Lux)), Stevie-Lyn Ray (Babs), Sharon Rowley (Candy Love), Blaire Kashino (Sushi), Melissa Mounds (Bazonga Bomber), Michael Metcalfe (Chief Diareahh), Sandy Jafferay (Bob Turd), Jayne Smith (Mary Turd), Michael Coulter (Little Poop).

O herói espacial e galã de renome mundial Flesh Gordon é sequestrado por um grupo de líderes de torcida do espaço na esperança de usá-lo para salvar seu planeta.

Um ser simplesmente conhecido como ‘Presença Má’ tem tornado impotentes os homens de seu mundo, e as mulheres estão desesperadas por algum tipo de alívio sexual.

Enquanto isso, a namorada de Flesh, Ardor, está atrás dele para tentar mantê-lo longe de problemas (com a ajuda do ‘Dr. Jerkoff’ (algo como Dr. ‘Bate uma’)), mas logo se vê sequestrada pelo capanga da ‘Presença Má’, um cientista maluco, que tem seus próprios planos.

Flesh poderá colocar os homens deste planeta em pé novamente?

Ótima continuação de Flesh Gordon (1974), paródia do seriado que fez muito sucesso entre os adolescentes das gerações de 1930 e 1940, que, na época, custou estimados $1,500,000 milhões de dólares de produção.

As cenas continuam divertidas, várias ideias hilárias e a maluquice é geral: Flesh Gordon lutando com um alienígena, no começo do filme (feito em stop-motion); o sequestro de Flesh pelas Cheerleaders (aquelas animadoras de torcida que usam pompom); a ótima piada do King Kong fazendo xixi na nave espacial; o jogo de futebol que se joga com o pênis ereto; os asteroides que soltam gases fétidos; o paraquedas da nave em forma de sutiã; os capacetes em forma de secador de cabelo; a galinha que fuma; o pênis gigante que fala (animado também por stop-motion); a caverna (que representa o corpo humano) onde todos estão vestidos de bebê e serve-se leite em mamadeiras; as pessoas-fezes que cantam; o polvo que tenta fazer sexo oral na mocinha; o telefone frígido; o resgate de Dale Ardor na cidade congelada; a revelação do tirano vilão; a mulher com corpo de aranha; o pastelão final (com direito à torta na cara e tiros de raio laser).

Eroticamente nulo (tem apenas alguma nudez feminina), mas é criativo, amalucado e hilário. Divertido!

Para quem gosta de bons filmes eróticos, recomendo:

Calígula (Caligola, 1979), de Tinto Brass, com Malcolm McDowell, Teresa Ann Savoy, Guido Mannari, Helen Mirren, John Gielgud, Peter O’Toole.

Flesh Gordon (1974), de Michael Benveniste, Howard Ziehm, com Jason Williams, Suzanne Fields, Joseph Hudgins, William Dennis Hunt.

Alice in Wonderland: An X-Rated Musical Fantasy (1976), de Bud Townsend, com Kristine De Bell, Bucky Searles, Gela Nash, Ron Nelson.

Divirta-se!

Fontes: IMDb, iafd.com, Filmvest International, Allied Entertainment Group, New Concorde Home Entertainment.