Críticas │ Calígula (1979)

Calígula (1979) Caligola

ITA, 1979. 2h36min. Classificação Indicativa: 18 anos. Direção: Tinto Brass. Roteiro: Gore Vidal (adaptado do roteiro original de), Masolino D’Amico. Elenco: Malcolm McDowell (Caligula), Teresa Ann Savoy (Drusilla), Guido Mannari (Macro), Helen Mirren (Caesonia), John Gielgud (Nerva), Peter O’Toole (Tiberius), Giancarlo Badessi (Claudius), Bruno Brive (Gemellus), Adriana Asti (Ennia), Leopoldo Trieste (Charicles), Paolo Bonacelli (Chaerea), John Steiner (Longinus), Mirella D’Angelo (Livia (como Mirella Dangelo)), Rick Parets (Mnester (como Richard Parets)), Paula Mitchell (Subura Singer).

A ascensão e queda do famoso imperador romano Calígula (Malcolm McDowell), mostrando os métodos violentos que ele emprega para conquistar o trono e a subsequente insanidade de seu reinado.

Ele nomeia para cargo político o seu cavalo (Incitatus (em latim, Impetuoso)), humilha e executa qualquer um que o desagrade (ele pratica todos os tipos de corrupção e atrocidades).

Ele também dorme com sua irmã Drusilla (Teresa Ann Savoy), organiza orgias elaboradas e embarca em uma invasão infrutífera contra a Grã-Bretanha antes de encontrar um fim trágico.

Produção luxuosa (estimada em $17,500,000), cenários perfeitos, fotografia exuberante (de Silvano Ippoliti), direção de arte magnífica (de Danilo Donati), música esplêndida (de Paul Clemente (crédito de Bruno Nicolai)), interpretações espetaculares (McDowell dá um show como o imperador Gaius Germanicus Caligula, bem como o renomado elenco formado por Teresa Ann Savoy (Drusilla), Guido Mannari (Macro), Helen Mirren (Caesonia), John Gielgud (Nerva), Peter O’Toole (Tiberius)).

Várias cenas são sanguinárias e muito violentas, mas outras se destacam pela plasticidade e beleza (mesmo sendo até revoltantes): Calígula e Tiberius na caverna; a morte de Tiberius por Macro; o casamento de um soldado romano; Calígula vestido de mulher escolhendo sua esposa; o sofrimento em perder a adorada irmã; Calígula perambulando pela cidade até derrubar a encenação do triângulo do poder; o final na escadaria.

Algumas cenas de sexo explícito são belíssimas: as modelos da Penthouse em uma cena lésbica; a festiva orgia final no navio; muita nudez…

Tinto Brass dirigiu a maioria das filmagens, mas recusou-se a assinar o trabalho. O produtor Bob Guccione rodou cenas adicionais de sexo explícito (sem envolver o elenco principal).

Os mais sensíveis podem ficar assustados e impressionados com a crueldade mostrada no filme, mas é perfeito em mostrar as atitudes de um louco no poder!

Para quem gosta de filmes romanos ou de reconstituição de época, recomendo:

Ben-Hur (1959), de William Wyler, com Charlton Heston, Jack Hawkins, Stephen Boyd.

Gladiador (Gladiator, 2000), de Ridley Scott, com Russell Crowe, Joaquin Phoenix, Connie Nielsen.

Spartacus (1960), de Stanley Kubrick, com Kirk Douglas, Laurence Olivier, Jean Simmons.

Divirta-se!

Fontes: IMDb, Penthouse Films International, Felix Cinematografica, Paris Filmes, Europa Home Video.