Críticas │ Casal Improvável (2019)

Casal Improvável (2019) Long Shot

EUA, 2019. 2h5min. Classificação Indicativa: 16 anos. Direção: Jonathan Levine. Roteiro: Dan Sterling, Liz Hannah; (história de Dan Sterling). Elenco: Charlize Theron, (Charlotte Field), Seth Rogen (Fred Flarsky), June Diane Raphael (Maggie Millikin), O’Shea Jackson Jr. (Lance), Ravi Patel (Tom), Bob Odenkirk (President Chambers), Andy Serkis (Parker Wembley), Randall Park (Boss), Tristan D. Lalla (Agent M), Alexander Skarsgård (Prime Minister James Steward), Aladeen Tawfeek (Bharath), Nathan Morris (Nathan Morris), Wanya Morris (Wanya Morris), Shawn Stockman (Shawn Stockman), Isla Dowling (Katarina Prudence Wembley).

Casal Improvável (Long Shot, 2019) é uma comédia romântica agradável. Conta a história de um casal vivendo em ‘mundos’ diferentes. A lindíssima Charlize Theron faz Charlotte Field, uma Secretária de Estado, inteligente, carismática e sofisticada, que está prestes a se demitir do posto para concorrer às eleições para presidência dos EUA. Já Seth Rogen faz Fred Flarsky, um Jornalista, livre, porém desleixado (mas, escreve muito bem), que acabou de perder o emprego em um jornal independente que foi comprado por uma grande corporação multimídia.

Eis que o destino reúne o simpático casal em uma festa e os dois se reencontram, pois ela foi babá dele quando ele tinha 13 anos e ela 16.

As melhores cenas são aquelas que se originam das diferenças culturais, profissionais e (até mesmo) sexuais do casal. A dupla está ótima, possuem uma excelente “química” e estão bem à vontade em seus respectivos personagens.

Cenas como o começo na reunião nazista, o ataque de um míssil nas Filipinas, a divertida cena da boate, ou o discurso final em que ela se entrega ao Amor em detrimento à vontade de fazer uma política negativa e cheia de negociatas, ajudam a cativar a simpatia do público.

É uma pena que o filme não possua mais piadas visuais, deixando o roteiro contar sua história, mas sem a preocupação em fazer o expectador rir o tempo todo (o elenco de apoio também não ajuda muito a construir piadas engraçadas).

Possui temas muito importantes como: essência vs. aparência, ser fiel aos princípios, amor verdadeiro, escolhas profissionais vs. escolhas sentimentais, preservação da natureza, etc.

A trilha sonora ‘It Must Have Been Love’ do Roxette, e a consequente dança na cozinha, ajuda a dar o tom romântico necessário à trama.

Agradável, simpático e, ao todo, sensível (faltou mais risadas, mais gags (piadas visuais); uma metragem menor também ajudaria a não deixar o filme um pouco longo demais). Mas, só.

Para quem gosta de comédias românticas, recomendo:

Uma Linda Mulher (Pretty Woman, 1990), de Garry Marshall, com Richard Gere, Julia Roberts, Jason Alexander.

Crocodilo Dundee (Crocodile Dundee, 1986), de Peter Faiman, com Paul Hogan, Linda Kozlowski, John Meillon.

Splash: Uma Sereia em Minha Vida (Splash, 1984), de Ron Howard, com Tom Hanks, Daryl Hannah, Eugene Levy.

Divirta-se!

Fontes: IMDb, AG Studios, Denver and Delilah Productions, Good Universe, Point Grey Pictures, Summit Entertainment, Lionsgate, Paris Filmes.