Críticas │ Flesh Gordon (1974)

Flesh Gordon (1974)

EUA, 1974. 1h18min. Classificação Indicativa: 18 anos. Direção: Michael Benveniste, Howard Ziehm. Roteiro: Michael Benveniste. Elenco: Jason Williams (Flesh Gordon), Suzanne Fields (Dale Ardor), Joseph Hudgins (Dr. Flexi Jerkoff), William Dennis Hunt (Emperor Wang the Perverted (como William Hunt)), Candy Samples (Chief Nellie (como Mary Gavin)), Mycle Brandy (Prince Precious), Steve Grumette (Priest (como Steve Grummette)), Nora Wieternik (Queen Amora), Lance Larsen (Emperor Wang’s Guard), Judy Ziehm (Zerig), Leonard Goodman, Donald Lee Harris (como Don Harris), Howard Alexander (Balding Airplane Passenger), John Rowe (como Jack Rowe), Alan Sinclair.

Paródia do seriado que fez muito sucesso entre os adolescentes das gerações de 1930 e 1940. É mais indicado para quem gosta de cinema do que para os erótico-maníacos (as cenas de sexo explícito foram retiradas na edição final).

Flesh Gordon vai para Nova York resolver um estranho acontecimento: os habitantes foram atacados por uma doença que os faz ficar sexualmente enlouquecidos.

Parte-se para a gozação total com uma síndrome de loucura sexual que ataca a população da Terra. Flesh parte, então, para tentar descobrir a causa e conhece Dale Ardor num avião que é atacado pela síndrome, fazendo com que a tripulação enlouqueça.

O casal pula de paraquedas (uma cena engraçada com Dale fazendo sexo oral em Flesh, enquanto aterrissam). Vão parar na casa de um cientista louco (Dr. Jerkoff (algo como Dr. ‘Bate uma’)), que os leva até o planeta Pornô (em uma nave em forma de pênis), comandado por “Sua Protuberância”, o imperador Wang (sátira ao vilão Ming), onde descobrem que tudo é parte de um plano para conquistar a Terra (os subordinados o reverenciam se curvando e mostrando o dedo do meio).

Há sacadas ótimas: a abertura no começo; o ataque dos “pênissauros”; as amazonas lésbicas (a chefe parece o Capitão Gancho); o ataque do inseto metálico gigante (feito em stop-motion); o verdadeiro herdeiro do trono (Príncipe Precioso) que é homossexual e tem uma relação com Flesh (e parece Robin Hood); a descoberta de um traidor; os letreiros como filmes antigos (na hora crucial aparece “É este o fim de Flesh?”); os paraquedas em forma de guarda-chuva; a ‘descarga’ real; os robôs com pênis em forma de broca, o gigantesco monstro animado (voz não creditada de Craig T. Nelson), no final (também em stop-motion).

Movimentado, com muita aventura. Um clássico no gênero, que custou na época mais de um milhão de dólares, um dos mais caros já realizados (na parte técnica, algumas lendas como o maquiador Rick Backer e Dennis Muren, nos efeitos visuais). Tem uma ótima continuação: Flesh Gordon Meets the Cosmic Cheerleaders (1990).

Uma curtição. Aproveite!

As cenas são entre os atores:

Cena 1. 2 blondes, Annette Michael, Suzanne Fields, guys, Howard Alexander, Ron Darby

Cena 2. Suzanne Fields, Jason Williams, Joseph Hudgins

Cena 3. girls, Jill Sweete, Kay White, Nancy Martin, Rene Bond, Duane Paulsen, George Peters, guys, Jason Yukon

Cena 4. Nora Wieternik, Jason Williams

Cena 5. Dee Dee Dailes, Suzanne Fields

Para quem gosta de bons filmes eróticos, recomendo:

Calígula (Caligola, 1979), de Tinto Brass, com Malcolm McDowell, Teresa Ann Savoy, Guido Mannari, Helen Mirren, John Gielgud, Peter O’Toole.

Flesh Gordon Meets the Cosmic Cheerleaders (1990), de Howard Ziehm, com Vince Murdocco, Robyn Kelly, Tony Travis, William Dennis Hunt.

Alice in Wonderland: An X-Rated Musical Fantasy (1976), de Bud Townsend, com Kristine De Bell, Bucky Searles, Gela Nash, Ron Nelson.

Divirta-se!

Fontes: IMDb, iafd.com, Graffiti Productions, Mammoth Films, Media Home Entertainment, Hen’s Tooth Video, Vídeo News Filmes Eróticos, Guia Completo de Filmes para TV e Vídeo, 1990, Nova Cultural.